
Em terra de cego caolho é rei!
Este provérbio é antigo mas resume plenamente a situação caótica presente em Tobias Barreto. Somos uma sociedade extremamente relaxada em relação às questões ambientais e as sociais que afligem munícipes menos abastados. E quem pode fazer alguma coisa, cruza os braços e fecha os olhos ao invés de tomar providências cabíveis.
A população de Tobias Barreto consome uma água de péssima qualidade, com gosto e coloração estranha (Certamente, afetando a saúdo dos munícipes).
Graças a incompetência e inobservância de nossas autoridades, a água oferecida pela DESO é ruim. Assim, como alternativa para esta situação, comerciantes sedentos em ganhar dinheiro com a sede do outros, sem nenhuma autorização nem equipamento para coletar, transportar e vender água de porta em porta, transformam este problema em fonte de recurso financeiro.
Essa alternativa de consumo de "água potável" esconde graves problemas para nossa saúde:
- Como saber se os vasos foram higienizados corretamente?
- A coleta da água requer equipamentos que evitem a proliferação de bactérias. Quem vende água de porta em porta, possui essa preocupação?
- A sucção da água, para encher os garrafões é feita com mangueiras compartilhadas e com o uso da boca. Isso é higiênico?
- Os vasos utilizados no transporte da água não são apropriados e exclusivos para água para consumo humano entre outras irregularidades.
Pagamos aos vereadores de nossa cidade para cuidar da saúde e do bem-estar do povo, mas, ao que parece, eles possuem coisas mais importantes para fazer.
Temos um Ministério Público, com prioridade na defesa da população que também, não demonstra muito apego pela causa (Também pudera, só aparece oito vezes no mês para defender nossos interesses).
Assim, com tanta leniência para as coisas erradas, realmente serão reis os caolhos, já que somos cegos ou fingimos ser.




É absurdo saber que nossas autoridades (promotor; prefeito; vereadores e demais secretários) fingem que esses crimes não existem. E a populaçao, como sempre, fica inerte perante aos atentados contra ela mesma.