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Nova tentativa de contenção do vazamento fracassa. Em tom de pessimismo, British Petroleum (BP) prevê que o desastre dure pelo menos mais dois meses. Os impactos são imensuráveis.



“Estamos preparados para o pior” garante Carol Browner, conselheira para políticas energéticas e mudanças climáticas do governo Obama. Pessimismo prevalece também no tom da declaração de Bob Dudley, diretor geral da  (BP), após assumir que a última tentativa de contenção do vazamento de óleo do Golfo do México, usando uma técnica de injeção de lama e lixo sólido chamada Top Kill, fracassou. “Estamos decepcionados. Não fomos capazes de controlar o fluxo do poço”, concluiu Dudley.



Passado mais de um mês desde o desastre, não há cálculos do tamanho do impacto do vazamento nos ecossistemas do Golfo do México. Se tomarmos como exemplo outros derramamentos semelhantes, a dimensão é assustadora. Recente estudo em cima do desastre com a plataforma Exxon Valdez, por exemplo, concluiu que a vida selvagem do Alasca ainda está ingerindo o óleo derramado 20 anos atrás. O que esperar, então, de um vazamento que já passou do dobro do tamanho do Alasca e que promete se estender por meses? Questiona o Greenpeace.



Como se ver, a busca incessante e desmedida por novas reservas de petróleo coloca todos em risco, desde o  atum azul do Atlântico Norte, em risco eminente de extinção ate o Pelicano Marrom, ave símbolo da Louisiana. Todos correm perigo!!



Porém, não basta apenas aplicar multas milionárias a British Petroleum (BP) ( Com seu faturamento bilionário é fácil pagar a multa!).



É preciso que as pessoas também percebam que parte deste enorme prejuízo também é culpa nossa. Nossa por que não queremos saber de que é que é feito nosso “ conforto”, “nosso consumo” ou a custa de quantas outras vidas. 



Poderíamos cobrar outras matrizes energéticas, outras tecnologias, outra forma de usar nossos recursos. Mas não, apenas assistimos a sucessivas chaciinas de vidas indefesas, como se isso fosse natural (ou tivesse que ser natural!)



Tanto é verdade nosso descaso, que muitos aclamada a B, em Fevereiro de 2007,diante de os seus planos com a Universidade da Califórnia (UC) em Berkeley, em parceria com a Universidade do Illinois e o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, para liderarem a maior aliança de investigação académico-industrial da história dos EU. O osso de 50 milhões de dólares por ano que a BP vai atirar à Berkeley irá criar o Instituto de Biociências Energéticas (EBI), que concentrará fundamentalmente a sua investigação na biotecnologia para produção de bicombustíveis.



Veja, se investe bilhões para encontrar novas fontes de faturar bilhões, mas não se investe em segurança, em controle de poluição ou simplesmente, na forma de conter um vazamento.

Sabe por quê?

Independente de quem morra ou de qual bioma seja destruído, os lucros com o esgotamento do petróleo da para pagar as multas e ainda sobra. 

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