A tempos que se comenta sobre as debilidades de nossos poderes constituídos.
Fala-se do nepotismo de nosso executivo e de todos os coloios que circundam a administração publica.
Fala-se da leniência e irresponsabilidade de nosso legislativo que se preocupa mais em manter seu laços de clientelísmo e todos seus dotes assistencialitas, do que com as precisões de seu patrão, o povo.
Fala-se até da inoperância de nosso judiciário, com todo seu corporativismo, e que na maior parte, apresentam os olhos vedados para as injustiças que correm soltas no país.
Fala-se de todos e com toda razão!
Só não se fala é na lavagem cerebral que nossos meios de comunicações executam diariamente em suas programações, com o intuito de "vender suas verdades".
É inacreditável, como verdades transformam-se em mentiras e mentiras em verdades, nesse sistema de divulgação de informação, que transformação tamanha acho que só nas novelas poderiam existir.
E, se nossa TV aumenta e inventa, absurdos maiores acontecem em nossas rádios!
O que era para ser "comunitário" transformou-se em um eficientissímo meio de manipulação de ideias e opiniões nas mãos de radialistas mercenários, que defendem apenas o seu ganha pão.
E como Tobias Barreto não foge a regra, nos vemos (ou melhor, nos ouvimos) rodeados de "aproveitadores das necessidades alheias" que vendem suas noticias conforme a precisão da fonte pagadora. Infelizmente, por falta de cultura (e não costura) permitimos que "heróis" dessa natureza continuem a receitar caminhos mágicos para se seguir.
É inegável a importância desse veiculo de informação mas é imperativo, porém, que nossos ouvintes aprendam a discernir "meias verdades" ou "informações carregadas de intenções" se quiserem se libertar de fato. Se não, corremos o risco de criar apenas mais um poder, tão corrupto e opressivo quanto os três anteriores.

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